O Chamado da Floresta.
- Aldeia da Vida

- 23 de out.
- 1 min de leitura
Muitos buscam as medicinas da floresta, como a ayahuasca e o rapé, em busca de cura espiritual. Vivemos um tempo em que, para muitos, as noites de festas e excessos já não preenchem mais os olhos nem o coração. É o tempo da busca por um propósito maior, algo que faça a alma vibrar e nos conecte com o verdadeiro sentido de estar vivos.
Mas consagrar as medicinas da floresta não é apenas um remédio para os momentos difíceis. É também um gesto de celebração, de pertencimento e de cultura. A tradição ayahuasqueira pulsa nas veias, são as
raízes do nosso país. Participar de uma cerimônia, entoar cantos ancestrais e elevar a vibração do espírito é, para nós, o que uma missa representa para um católico ou o centro para um espírita: um encontro com o sagrado.
Ser ayahuasqueiro (a) é caminhar com o coração desperto e os pés firmes na Terra. É honrar a sabedoria das florestas, das águas e dos povos que há milênios guardam esse sacramento com respeito e amor. Tomar ayahuasca culturalmente é muito mais do que beber um chá: é viver uma tradição viva, que ensina sobre humildade, entrega, cura e reconexão com o Todo. É sentir a alegria de pertencer à natureza, de reconhecer o espírito em todas as coisas e de celebrar a vida em sua forma mais pura e sagrada.














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